O que é preciso para começar a mestrar RPG?
Play by Forum :: OFF Game :: RPG
Página 1 de 1
O que é preciso para começar a mestrar RPG?
De vez em quando me perguntam o que é necessário para começar a mestrar. Em sua maioria, as pessoas que perguntam moram em cidades pequenas, sem acesso a um grupo, e todo o contato que possuem com RPG é pela internet. Nunca tendo tido contato com RPG de mesa, elas tem medo de não conseguir mestrar direito. Eu tenho algumas dicas para ajudar quem está nessa situação, sem acesso a uma mesa de jogo, e querendo começar uma.
A primeira é talvez a mais importante: conhecer bem o sistema de regras e o cenário escolhido. Isso significa não apenas ler o livro, mas principalmente estudar essas regras e o cenário. Isso te dará segurança, pois invariavelmente os jogadores irão tentar fazer várias coisas diferentes daquilo que você tinha planejado para a sessão. Essas coisas vão desde tentar improvisar – e você vai ter de saber bem as regras para ver se o improviso é válido ou não – até sair totalmente do “caminho” planejado – e você vai ter de conhecer bem o cenário para narrar de improviso o que eles encontram. Nesse sentido, eu recomendo começar a narrar com um sistema e cenário já existentes. É muito difícil criar um sistema e cenário próprios, e para que suas criações funcionem, você deve ter um bom conhecimento prévio de vários sistemas e cenários. Então, para começar, o mais seguro é pegar um sistema e um cenário que outras pessoas já testaram com sucesso.
Sem a possibilidade de jogar algumas mesas para ver como aquelas coisas escritas nos livros funcionam na prática, é recomendável jogar ou pelo menos ler e acompanhar alguns jogos por fórum, chat, skype, etc. Apesar de não serem exatamente como o jogo em mesa, eles funcionam bem para ter um primeiro contato, para ter ideias, e principalmente, para diferenciar um jogo de boa qualidade de um jogo ruim. Jogando você percebe algumas coisas que devem ser evitadas, que não estão exatamente escritas nos livros, e também você consegue aprender várias coisas legais para serem usadas.
Por fim, graças ao Youtube, muitas pessoas disponibilizam trechos de suas mesas. Eu fiz uma busca e me horrorizei com a quantidade de mesas ruins postadas (e o que é pior, o povo achando que está mandando bem). Mas de tudo o que eu vi tem uns bons exemplos, e deles, selecionei dois vídeos que mostram bem a parte interpretativa das mesas, e um outro que é um trecho mais focado em combate:
Quando eu comecei a narrar, eu não tinha jogado mesas excelentes. Minha primeira mesa foi boa, as outras foram muito fraquinhas. Eu já jogava um pbf, que era muito bom. Foi inspirada nesse jogo por fórum que eu me decidi que ia narrar. Posso dizer que os jogadores – e o narrador – que eu conhecia ficaram surpresos, pois não estavam acostumados com um jogo mais sério. Logo eu estava entrando em contato com outros mestres e outros jogadores, ampliando minha “teia RPGística”. Naquele tempo os sites de RPG eram poucos, não existia facebook, a dificuldade para se encontrar jogadores era bem maior. Hoje em dia as coisas estão mas fáceis.
Em uma cidade pequena, a pessoa que quer jogar RPG tem mais dificuldades. Às vezes não existe outro jogador por perto, nem eventos de RPG para experimentar uma mesa. Então, a melhor maneira de começar um grupo é mestrando para seus amigos, chamando pessoas que você acha que se interessariam. Pode ser que nesse primeiro grupo formado, um ou dois jogadores se interessem a ponto de virar mestres. E aí essas pessoas chamarão mais gente, e você terá condições de jogar também. Conheço várias pessoas que começaram a jogar RPG narrando. Se você pensar bem, os primeiros narradores de RPG no Brasil eram pessoas que viajaram para o exterior e lá tiveram contato com o jogo. Não foi um contato muito grande, para torná-los jogadores experientes. Mesmo assim eles tiveram coragem de trazer o jogo para o Brasil. Leram os livros, se prepararam para mestrar, convidaram os amigos. Exatamente a mesma coisa que você pode fazer. O que diferencia essas pessoas de você? Elas tiveram coragem e foram em frente!
A primeira é talvez a mais importante: conhecer bem o sistema de regras e o cenário escolhido. Isso significa não apenas ler o livro, mas principalmente estudar essas regras e o cenário. Isso te dará segurança, pois invariavelmente os jogadores irão tentar fazer várias coisas diferentes daquilo que você tinha planejado para a sessão. Essas coisas vão desde tentar improvisar – e você vai ter de saber bem as regras para ver se o improviso é válido ou não – até sair totalmente do “caminho” planejado – e você vai ter de conhecer bem o cenário para narrar de improviso o que eles encontram. Nesse sentido, eu recomendo começar a narrar com um sistema e cenário já existentes. É muito difícil criar um sistema e cenário próprios, e para que suas criações funcionem, você deve ter um bom conhecimento prévio de vários sistemas e cenários. Então, para começar, o mais seguro é pegar um sistema e um cenário que outras pessoas já testaram com sucesso.
Sem a possibilidade de jogar algumas mesas para ver como aquelas coisas escritas nos livros funcionam na prática, é recomendável jogar ou pelo menos ler e acompanhar alguns jogos por fórum, chat, skype, etc. Apesar de não serem exatamente como o jogo em mesa, eles funcionam bem para ter um primeiro contato, para ter ideias, e principalmente, para diferenciar um jogo de boa qualidade de um jogo ruim. Jogando você percebe algumas coisas que devem ser evitadas, que não estão exatamente escritas nos livros, e também você consegue aprender várias coisas legais para serem usadas.
Por fim, graças ao Youtube, muitas pessoas disponibilizam trechos de suas mesas. Eu fiz uma busca e me horrorizei com a quantidade de mesas ruins postadas (e o que é pior, o povo achando que está mandando bem). Mas de tudo o que eu vi tem uns bons exemplos, e deles, selecionei dois vídeos que mostram bem a parte interpretativa das mesas, e um outro que é um trecho mais focado em combate:
Quando eu comecei a narrar, eu não tinha jogado mesas excelentes. Minha primeira mesa foi boa, as outras foram muito fraquinhas. Eu já jogava um pbf, que era muito bom. Foi inspirada nesse jogo por fórum que eu me decidi que ia narrar. Posso dizer que os jogadores – e o narrador – que eu conhecia ficaram surpresos, pois não estavam acostumados com um jogo mais sério. Logo eu estava entrando em contato com outros mestres e outros jogadores, ampliando minha “teia RPGística”. Naquele tempo os sites de RPG eram poucos, não existia facebook, a dificuldade para se encontrar jogadores era bem maior. Hoje em dia as coisas estão mas fáceis.
Em uma cidade pequena, a pessoa que quer jogar RPG tem mais dificuldades. Às vezes não existe outro jogador por perto, nem eventos de RPG para experimentar uma mesa. Então, a melhor maneira de começar um grupo é mestrando para seus amigos, chamando pessoas que você acha que se interessariam. Pode ser que nesse primeiro grupo formado, um ou dois jogadores se interessem a ponto de virar mestres. E aí essas pessoas chamarão mais gente, e você terá condições de jogar também. Conheço várias pessoas que começaram a jogar RPG narrando. Se você pensar bem, os primeiros narradores de RPG no Brasil eram pessoas que viajaram para o exterior e lá tiveram contato com o jogo. Não foi um contato muito grande, para torná-los jogadores experientes. Mesmo assim eles tiveram coragem de trazer o jogo para o Brasil. Leram os livros, se prepararam para mestrar, convidaram os amigos. Exatamente a mesma coisa que você pode fazer. O que diferencia essas pessoas de você? Elas tiveram coragem e foram em frente!
Play by Forum :: OFF Game :: RPG
Página 1 de 1
Permissões neste sub-fórum
Não podes responder a tópicos